quinta-feira, 16 de julho de 2009

"Bairrista? Se for amar minha terra e preservar minha identidade, sou sim com muito orgulho e prazer."



"A sede de liberdade rebenta a soga do potroQue parte em busca do pago e num galope disparaRasgando a coxilha ao meioMordendo o vento na cara.....

Vai potro sem dono, vai livre como eu.

Se a morte lhe faz negaça,Joga a vida com a sorte.Despresando a própia morte,Não se prende a preconceito.Nem mata a sede com farsa,Leva o destino no peito.

Vai potro sem dono, vai livre como eu."

É, quero seguir livre, por que povo que não tem virtude, acaba sendo escravo, por isso nao sou mais"guri", a muito tempo. Posso ser rock ou pop, mas é neste chão que recordo as minhas melhores lembranças e não me venham dizer que sou bairrista, apenas preservo na minha vida coisas que são pro meu consumo.

Certo poeta um dia escreveu, "Quem visse o tio anastácio, num bolincho de campanha, golpeando um trago de canha, oitavado no balcão, tinha bem logo a impressão, que aquele mulato sério era o rio grande gaudério fugindo da evolução!", pois eu digo: evoluimos sim, mas assim como eu existem muitos outros enraizados neste solo fertil de uma pátria, não muito gentil.

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